Banho de Graca

Ontem foi um dia realmente difícil, um dia daqueles. O trabalho estava pegado, trabalhei até as 23:00, e ainda por cima eu moro longe do trabalho. Durante o caminho eu fui pensando no banho quentinho e relaxante que eu tomaria quando chegasse em casa.

O show de Truman e a Religiosidade

Mês passado eu estava passando os canais na televisão e me deparei com esse filme “O Show de Truman”. O show de Truman é um filme de 1998, eu o assisti na época do lançamento e depois nunca mais tinha visto (isso prova que estou ficando velho).

#006 - Jesus e Nicodemos

Daqui para frente Jesus terá uma série de encontros onde seu objetivo principal será expor os corações das pessoas. E ele começa essa série se encontrando com Nicodemos e durante esse encontro Jesus nos ensina sobre o novo nascimento, nascimento esse que vem do Espírito e não da carne.

#005 - Jesus no Templo

Jesus expulsa os mercadores que estavam no templo, fazendo da graça de Deus um comércio. Nem parece que isso foi escrito a dois mil anos atrás. Jesus muda a visão deles de templo e de graça.

Archive for 01/12/2010 - 01/01/2011

Salvar a igreja? Pra que?


Quando me empenho em expor pormenorizadamente os motivos pelo qual acredito que o modelo de igreja evangélica existente no Brasil está com os dias contados, naturalmente muitas pessoas me perguntam: – “Como então salvar a igreja?”. Pois afirmo que isto não é necessário e nem colabora com plano de Deus. Ao contrário, devemos é jogar logo a pá de cal sobre algumas delas para que morram de uma vez.

Pode parecer radicalismo, mas a realidade faz com que isto se torne necessário. Claro que vai chover pastores conservadores me escrevendo pra defender “seu” rebanho, sustento e estruturas. Mas se a maioria dessas coisas não tivessem sido criadas nos moldes em que existem hoje, com certeza suas opiniões seriam bem diferentes. Claro que os velhos modelos serviram e (de um modo ou de outro) até trouxeram o evangelho até nossa geração. Mas a vida se vive PRA FRENTE, de modo que a tradição se torna a menor das virtudes quando falamos na interação entre igreja e cultura.

O velho vinho está confortavelmente acomodado nos velhos odres. E quem experimenta do velho, considera-o excelente. Ponto. Mas o novo vinho precisa de espaço na adega da pós-modernidade. Para isto precisamos que o velho vinho seja “consumido” rapidamente. Não que o novo combata o velho. Mas o “fim” que atinge todo organismo vivo deve igualmente encerrar a continuidade de muitos ministérios. Isto nada tem a ver com “utilidade” ou “santidade”. Acontece que TUDO QUE É VIVO segue a regra do nascer-crescer-reproduzir-morrer. E a insistência de homens em salvar o que não deveria ser salvo, tem criado verdadeiros zumbis: ministérios que já fedem como mortos, mas continuam na ativa.

Esta mortalidade ministerial é algo bonito e parte daquilo que Deus fez ao longo da história. As igrejas permanecem à medida que se reproduzem. E se reproduzem à medida que geram cristãos maduros. Não existe interesse da parte de Deus em manter determinada estrutura por tempo indeterminado. Mas a vida se renova na reprodução dos valores e da fé que nos foi dada.

Espero ansiosamente que tudo aquilo que Deus nos usou para construir, um dia tenha celebrado o seu velório. E que neste tempo haja muitos filhos e filhas, todos com a alegria e a gratidão de quem foi abençoado por aquilo que a Igreja de Cristo fez através de tal ministério. Celebraremos, choraremos e também nos alegraremos. E daremos continuidade através dos frutos.

Ariovaldo

Original aqui

Um escândalo de natal




Conversava com uma amiga que passou alguns dias em Nova York com a família, e ela contava como ficou escandalizada por não encontrar, praticamente em nenhum lugar, o verdadeiro significado do natal. Encontrava muito papai Noel, renas, pólo norte e etc. nem o presépio, que é algo comum, ela encontrou.

Nas minhas andanças natalinas, também percebi o que ela comentou, inclusive tive uma tremenda dificuldade para encontrar um cartão que falasse do verdadeiro natal. Fiquei escandalizado. Encontrava de tudo, paz, prosperidade, família, amor, papai Noel, presentes, renas e etc. Mas foi muito difícil encontrar um falando de Jesus.

Eu sei que ele não nasceu dia 25 de dezembro, mas isso não me interessa. Eu sei que esse dia é um feriado pagão, também não me interessa. O que me interessa é comemorar esse escândalo que é o Senhor Jesus.

Ele não só marcou a história, mas ele é a história. Nós contamos os anos desde o nascimento dele, e tudo que aconteceu antes é marcado regressivamente para chegar no seu nascimento.

É um escândalo perceber que o Senhor Jesus se entregou antes mesmo da fundação do mundo “mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.” (1Pe 1.19-20).

A sua vida foi um escândalo. Nasceu num estábulo, numa manjedoura. Seu primeiro milagre foi transformar água em vinho, que escândalo daria isso hoje nos guetos evangélicos.

Tinha entre os seus seguidores pescadores, cobrador de impostos. Andava com a ralé. E ainda por cima aceitava presentes de prostitutas. Deus que me livre disso acontecer nos nossos dias! Que babado! Que escândalo!

Conversava com mulheres, curava no sábado, quebrou todos os protocolos. Participou até de refeições com fariseus, mas acredito que isso seria bem aceito hoje pelos religiosos.

Mas escandaloso mesmo foi o seu amor por mim, um relés pecador. Foi um escândalo de proporções televisivas ele ter aberto mão da sua glória com o Pai para sofrer por mim. E ainda por cima levar consigo as minhas dores.

Um escândalo de natal à todos.

Rodrigo Rezende

Igreja: um delírio!




Quando me converti, muitas coisas passaram pela minha cabeça. E devido à efusividade de meus “mentores” que insistiam que eu deixasse as ideias revolucionárias de lado, acabei por simplesmente obedecer. Mas muitos anos se passaram, de modo que hoje eu estou na posição de mentorear outros. Sinto muito por decepcionar todos os meus companheiro de ministério, mas me recuso a amputar sonhos e revoluções. Principalmente se estes tiverem algo a ver com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Dentre as coisas que me senti profundamente incomodado nestes anos todos e agora me sinto sufocado ao extremo, está a institucionalização da Igreja de Cristo. Criamos hierarquias rígidas, debaixo de um discurso hipócrita de flexibilidade. Ah sim! Percebemos que a igreja também tem “donos”. A política, no seu sentido mais sujo e desprezível, passou a influenciar todos os níveis daquilo que antigamente era apenas um dom: a liderança. As decisões se tornaram arbitrárias (muitas vezes não fazem sentido e são fruto de interesses particulares de um pequeno grupo), as “visões” cada vez mais se parecem com metas empresariais, planos de carreira passaram a ser oferecidos a quem deveria se preocupar exclusivamente com o ensino da palavra de Deus e o ativismo se tornou uma bandeira. A pressa que desde os primórdios do mundo era apenas de Deus, agora é parte inalienável de 99,9% dos ministérios. A “produtividade” passou a ser o critério mais importante.

Paralelo a isso tudo, sinto saudades de uma Igreja que nunca conheci. Onde a pressa é realmente inimiga da perfeição e onde vivemos um dia de cada vez. Ministérios estão debaixo do chamado individual de cada um (ah… Deus realmente considera cada um especial e único!) e suas funções são plenamente desempenhadas à medida que nos tornamos cristãos melhores. O ensino se dá através do relacionamento e não através de escolas infinitas, cujo currículo constantemente vai sendo inflacionado. Evangelismos ocorrem quando vivemos, quando comemos, quando conversamos sobre as trivialidades da vida. O Reino de Deus está em nós e não conseguimos mudar isso mesmo que nos esforcemos muito. Toda vez que nos sentamos ao redor de uma mesa ocorre uma “santa ceia”. Deus é glorificado na lentidão em que ingerimos o vinho e a cerveja. Ao mesmo tempo há choro e intenso confronto. Amigos não se poupam; mas espremem as feridas uns dos outros e em seguida oferecem todo cuidado para que haja cura completa. A plantação de Igrejas é alvo vivo e orgânico, naturalmente acontecendo à medida em que os “santos” se sentem capacitados e conscientes de sua vocação. Todo cristão se torna um missionário e, à medida que a vida nos leva para longe, naturalmente um pedaço desta Igreja e do Reino vão junto. Amigos inseparáveis, um evangelho implacável, a justiça que excede os interesses individuais e o amor sem limites. A liderança volta a ser conquistada pela influência e, o maior volta a ser o que mais serve. Um mundo quase paralelo, onde vivemos para perder. Gastamos nosso tempo, dinheiro e o que resta de juventude para cultivar relacionamentos conforme aquilo que compreendemos que não dá mais pra separar de nossa alma: a vontade de revelar ao mundo que Deus é bom e que por mais que nos esforcemos, não conseguimos abandonar amor tão intenso.

Não! O delírio não é a Igreja que acabei de descrever. O delírio está nos prédios e em tudo que transformaram a tradição de nossos antepassados. O delírio está em achar que fora deste sistema maligno não há vida.

No fundo, do mais herege ao menos herege, pessoas provavelmente encontram a salvação pela pura misericória de Deus. Mas a plenitude da revelação que está em Cristo continua a ser amputada, geração após geração. Bando de religiosos nos tornamos. Grande porcaria de igreja nós construímos.

Cansei. Parei. E não estou nem um pouco interessado em me aposentar. Mas diligentemente quero ver o evangelho renascer com todo o seu esplendor e simplicidade. Nem que isso nos custe a vida. Minha, da minha família e de meus companheiros de jornada.

Não temos outro lugar pra ir. Não temos outra coisa pra fazer.

ARIOVALDO RAMOS

Sensacional! Um cordel sobre o natal

Maravilhoso, merece ser visto por todos.



Ví primeiro aqui

Dez acusações contra a igreja moderna - 1



Autor: Paul D. Washer

1. Uma negação prática da suficiência das Escrituras


“Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Tm 3:15-17)

. . Ao longo das últimas décadas tem ocorrido uma grande batalha no que diz respeito à inspiração das Escrituras. Agora, talvez, alguns de vocês não participem dessa batalha, porém muitos de nós, de denominações mais liberais, certamente temos uma batalha pela Bíblia.

. . Contudo, existe apenas um problema. Quando vocês, como um povo, chegarem a crer que a Bíblia é inspirada vocês terão lutado apenas metade da batalha. Porque a questão não é meramente se a Bíblia é inspirada. A grande pergunta que segue é que deve ser respondida: A Bíblia é suficiente ou será que temos que trazer todos os chamados estudos das ciências sociais e culturais, a fim de saber como funciona uma igreja? Essa é uma questão importante.

. . Ciências sociais, em minha opinião, têm tomado precedência sobre a Palavra de Deus de tal forma que a maioria de nós nem consegue sequer perceber. Elas penetraram de tal forma em nossa igreja, em nosso evangelismo e em nossa missiologia que você dificilmente pode chamar o que estamos fazendo de cristão. Psicologia, antropologia e sociologia se tornaram influencias primárias na igreja.

. . Vários anos atrás, quando eu estava no seminário lembro-me que um professor entrou na sala e começou a desenhar pegadas no quadro-negro. E enquanto ele as marchava através da lousa, ele se virou para todos nós e disse apenas isto: "Aristóteles está caminhando pelas salas desta instituição. Cuidado, pois eu escuto suas pegadas mais claramente do que as do apóstolo Paulo e da equipe de homens inspirados que estavam com ele e até mesmo do que as do próprio Senhor Jesus Cristo.”

. . Nós chegamos a acreditar que um homem de Deus pode lidar com determinadas pequenas áreas da vida da Igreja, mas quando as coisas apertam temos que ir para os peritos das áreas sociais. Isso é uma absoluta mentira. Diz aqui, nas Escrituras, que o homem de Deus seja equipado, adequado, para toda boa obra.

. . O que Jerusalém tem a ver com a Roma? E o que nós temos a ver com todas essas modernas ciências sociais que foram criadas justamente como um protesto contra a Palavra de Deus? E por que razão é que evangelismo e missões e as chamadas “estratégias de crescimento para a igreja” são mais moldados pelos antropólogos, sociólogos e os estudantes de Wall Street que se alinham a cada tendência cultural?

. . Todas as atividades em nossa Igreja devem estar fundamentadas na Palavra de Deus. Todas as atividades em missões devem estar fundamentadas na Palavra de Deus.

. . A nossa atividade missionária, nossa atividade eclesiástica, tudo o que fazemos deve fluir de teólogos e exegetas, o homem que abre a sua Bíblia e tem apenas uma pergunta: “Qual é a Tua vontade, oh Deus?”

. . Nós não devemos enviar questionários para pessoas carnais a fim de descobrir que tipo de igreja eles querem freqüentar. A Igreja deveria ser “sensível ao que busca”, mas a Igreja deve reconhecer que só existe apenas um “buscador”. Seu nome é Deus, e se você quiser ser amigável com alguém, se você quiser acomodar alguém, acomode Ele e Sua glória, mesmo que você seja rejeitado por todas as outras pessoas. Nós não somos chamados para construir impérios. Nós não somos chamados para sermos exagerados. Somos chamados para glorificar a Deus.

. . E se você quer que a Igreja seja algo diferente do que um povo peculiar, então você quer alguma coisa que Deus não quer.

. . Isaías, capítulo 8: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram...” (Is 8: 19). Esta é uma definição perfeita, ou pelo menos uma ilustração, das ciências sociais e os gurus das “estratégias de crescimento para a igreja” e todo o resto, porque cada dois ou três anos todas as suas principais teorias mudam. Não apenas sobre o que é um homem ou como você o conserta, mas também o que é uma igreja e como você faz para ela crescer. A cada dois ou três anos há outra novidade que vem daquilo que pode fazer a sua igreja "super" aos olhos do mundo.

. . Recentemente um dos maiores e mais conhecidos especialista das “estratégias de crescimento para a igreja” disse que ele descobriu que ele estava completamente errado em toda a sua teoria. Mas, em vez dele voltar às Escrituras, de joelhos, quebrantado e chorando, ele sai para encontrar outra teoria.

. . Devemos nós, como homens da igreja, como pregadores, como pastores, como cristãos, ir lá fora e consultar os mortos espiritualmente, em nome de todos aqueles que o Espírito Santo vivificou? Absolutamente não. Absolutamente não.

OBSERVANDO


O pastor de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.

A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.

O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora.

Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia.
Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.

A curiosidade do pastor crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.

O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.

Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.

E disse a oração que fazia:

"Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando."

O pastor, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.

"É hora de ir" - disse Jim sorrindo.
Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus.

Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...

"Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando."

Certo dia, o pastor notou que Jim não havia aparecido.

Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.
Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.

A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!

Ao encontrá-lo, o pastor colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:

- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!

Parecendo surpreso, o velho virou-se para o pastor e disse com um largo sorriso:

- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:

"Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. Agora sou eu quem o está observando... e cuidando!"

Autor desconhecido

27 dicas para se tornar um cantor gospel famoso



Por Rafael Mutz Venuto

Essas regras são uma constatação pessoal do "valor médio" do louvor gospel brasileiro. Siga-as a risca e seja um sucesso instantâneo.


1. Fale pouco de Deus e de sua obra redentora... Mais ainda, faça as pessoas acreditarem que Deus é o Papai Noel dos adultos;

2. Vogais... seu refrão adora mais se tiver vogais, elas mostram sua espiritualidade e encobrem sua capacidade de criar refrões inteligentes."Ouaieoua" é algo que vai fazer todos sentirem o maior êxtase espiritual;

3. Leia Cantares, Jó, Ester e outros livros pouco lidos da Bíblia, faça uma salada com versículos desses livros... Junte em um refrão grudento;

4. Ministrações espontâneas... você precisa ter ministrações espontâneas, mesmo que você as ensaie e decore tudo o que vai falar, e fale sempre a mesma coisa no mesmo momento em todas suas ministrações;

5. Diga sempre que foi Deus quem te deu a música... isso tira de você o peso de não saber compor, e também te dá uma arma poderosa contra os que fizerem criticas... "Você ousa questionar Deus e o Espírito Santo?";

6. Fale em línguas... não importa se ninguém entende, isso mostra que você é muito espiritual. Se você não sabe falar, finja que fala..."rita lava saia", "ripa lá pra trás", "chupa bala halls" e "siri anda lá na praia" são bons exemplos de embromação;

7. Chuva é extravagante... sempre faça 5 musicas sobre chuva por cd;

8. Fogo e rio também são extravagantes... sempre peça pra Deus mandar fogo e te afogar no rio;

9. Por aplicação direta das 2 regras acima, se você pedir chuva de fogo, você será ungido(a) com a unção da face de leão marinho do norte, e rio de fogo com a unção do peixe boi sagrado. Cuidado, se você pedir fogo e depois chuva, a chuva apaga o fogo!;

10. Nunca leia a Bíblia... afinal ela pode condenar as idéias propagadas por suas músicas, leia caixinhas de promessas e Kenneth Hagin;

11. Faça atos proféticos... ignore o fato de que os profetas do Velho Testamento só faziam tais coisas por ordem de Deus. Ignore também o fato de que no VT os profetas faziam as coisas para ilustrar uma realidade espiritual, não para mudar a realidade espiritual;

12. Cante como a Ana Paula Valadão... Se não for possível, finja que é. Se não der para imitar a Ana Paula Valadão, ao menos imite a Nívea Soares. Se nem assim der, determine que você pode, afinal suas palavras têm poder (lembre-se: se a Bispa Sônia Hermandes pode desafinar diante de um microfone para milhares de pessoas, você também pode);

13. Shophar... você precisa de um, mesmo que não faça idéia do que seja um Shophar.

14. Dançarinas... arranje dançarinas, Tai-chi Chuan é uma boa alternativa. Quanto mais parecidas com mariposas, melhor;

15. Gravação ao vivo é extravagante... ninguém nunca pensou em fazer isso, vá e destrua os poderes satânicos em quixopó do norte com sua ministração profética de 15 minutos;

16. Compre um violão de 12 cordas, e tenha uma igreja em Contagem;

17. "Penteai a noiva"... é um bom nome par ministério de louvor extravagante, e soa bem melhor que dizer "fazei chapinha na noiva";

18. Role no chão durante as ministrações... Crê-se que o deus dos extravagantes se agrada dos que se portam como sofredores de epilepsia;

19. Coloque um pimenta do reino embaixo da língua... ninguém vai entender o que você canta, lembre-se: "gemidos inexprimíveis";

20. Durante a ministração, repare bem em tudo o que os outros estão fazendo... Qualquer atitude no sense extravagante deve ser copiada, ainda que você não faça idéia do porquê;

21. Compre CDs do hillsongs, hosanna music, Jason Upton e Vineyard... copie todas as músicas que derem para ser tocadas em sol maior. Aliás, toque todas em sol maior. Sol Maior é meu Pastor e nada me faltará;

22. Se você for um cantor gospel romântico decadente... invente uma visão, experiência, ou algo do tipo e diga que Deus revelou que você deve gravar só adoração [não mencione o fato do seu produtor ter te avisado que essa é a tendência do mercado, nem fale que você está desesperado para arranjar dinheiro pra ir pra Las Vegas]. Se funcionou para Michael W Smith vai funcionar pra você;

23. Você tem um objetivo: Ser extravagante;

24. Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais... ou a gravadora não terá o dinheiro para fazer o jabá.

25. Fale mal de todo tipo de musica secular... A associe ao demônio e à falta de santidade. É preciso reduzir a concorrência com musicas de qualidade;

26. Emita barulhos estranhos e tenha atitudes esquizofrênicas... Todo tipo de comportamento alucinado pode ser facilmente dissimulado em manifestações do "poder de Deus";

27. Dissimule milagres... Objetos transformados em ouro voltaram à moda.

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Plena Satisfação em Deus - 7

Plena Satisfação em Deus - 6

Plena Satisfação em Deus - 5

O reino de Deus e os democratas da religião




Alan Brizotti

Lênin dizia que "a democracia é o regime político onde o povo escolhe quem irá oprimí-lo pelos próximos quatro anos". No âmbito da igreja, afirmamos (e gostamos de afirmar!) que somos, estamos e pregamos o reino de Deus, contudo se lançarmos um olhar ligeiramente crítico perceberemos uma contradição: somos pregadores do reino, mas democratas ferrenhos em nossas atitudes.

Explico: nossa teologia é desenvolvida sob a ideia (hoje cada vez mais falsa) de que Deus é o Supremo Rei desse reino, entretanto a cada dia que passa surge um novo Primeiro-Ministro com a incrível capacidade de "influenciar" as decisões desse suposto rei celestial. Como igreja, estamos cada vez mais destituindo Deus do seu posto de autoridade suprema. Nossos vaticaninhos adoram posições de comando, amam a brincadeira suja do poder e, francamente, um Deus Rei Todo-Poderoso atrapalha muito...

Presidências vitalícias, bispados, apostolados, papados (esse a gente disfarça sob o eufemismo de "Pai", que não passa de redundância...) são tentativas infantis de afastar Deus de seu trono. Aliás, "trono" é uma palavra que sutilmente vai sumindo de nosso meio - ou sendo humanocentralizada - nossos tronos (multiplicidade e individualismo). Se a gente pudesse já tinha organizado um plebiscito para saber quem ainda quer Deus no comando (mas pense: quantos iriam querer Deus comandando do jeito dele?).

O sonho de muitas igrejas é ter autoridade suficiente para colocar na placa: sob nova direção! É o sub-céu, a mentalidade de César. Como funcionário de uma grande empresa que vai envelhecendo, demitimos Deus e assumimos a gerência de sua celestialidade. Dizemos do que ele gosta e o que ele abomina. À lá irmão do filho pródigo, questionamos sobre as pessoas que Deus resolve colocar em suas festas (Lc. 15. 25-32).

Tenho um alerta aos democratas da religião: o desejo luciferiano de tirar Deus do trono não é novo, as consequências também não. Para a igreja que insiste em brincar apenas com as facetas belas do Deus-amor, é fácil esquecer que ele também é justiça - e uma justiça que nunca é cega!

Como disse Thomas Brooks: "A ambição é miséria enfeitada, veneno secreto, praga oculta, executora do engano, mãe da hipocrisia, progenitora da inveja, o primeiro dos defeitos, ofensora da santidade e aquela que cega os corações, transformando medicamentos em doenças e remédios em males. Os lugares altos nunca deixam de ser incômodos, e as coroas estão sempre repletas de espinhos".


Subversivos do reino, uni-vos!

Original aqui
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