Banho de Graca

Ontem foi um dia realmente difícil, um dia daqueles. O trabalho estava pegado, trabalhei até as 23:00, e ainda por cima eu moro longe do trabalho. Durante o caminho eu fui pensando no banho quentinho e relaxante que eu tomaria quando chegasse em casa.

O show de Truman e a Religiosidade

Mês passado eu estava passando os canais na televisão e me deparei com esse filme “O Show de Truman”. O show de Truman é um filme de 1998, eu o assisti na época do lançamento e depois nunca mais tinha visto (isso prova que estou ficando velho).

#006 - Jesus e Nicodemos

Daqui para frente Jesus terá uma série de encontros onde seu objetivo principal será expor os corações das pessoas. E ele começa essa série se encontrando com Nicodemos e durante esse encontro Jesus nos ensina sobre o novo nascimento, nascimento esse que vem do Espírito e não da carne.

#005 - Jesus no Templo

Jesus expulsa os mercadores que estavam no templo, fazendo da graça de Deus um comércio. Nem parece que isso foi escrito a dois mil anos atrás. Jesus muda a visão deles de templo e de graça.

Archive for 01/09/2011 - 01/10/2011

Os normais

Esses dias eu estava pensando em quantas coisas estranhas nós fazemos. Uma é dizer que vamos à igreja, transformamos a igreja num lugar e não mais nas pessoas. Outra é culto evangelístico, o que deveria ser a nossa rotina se torna um evento, não sou contra só acho estranho. E poderia citar muitas outras coisas como unção do leão, teologia da prosperidade e etc.

Nós começamos a nos acostumar tanto com essas coisas estranhas que pouco a pouco elas estão passando a ser normais. Quando pensamos em avivamento a primeira coisa que vem a mente são línguas, sinais, milagres e curas. Nada contra essas coisas, são todas muito boas, mas e se avivamento fosse muito mais uma volta à normalidade do que línguas, sinais e etc.?

Deixa eu explicar. Quando Deus criou o homem tinha um propósito em mente, esse propósito era o de ter uma grande família de muitos filhos que experimentavam e refletiam a glória de Deus no mundo. Esse propósito não foi frustrado com o pecado, pois “nenhuma dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.2).

Quando Deus criou Adão o criou inocente. O homem era a cora da criação, a glória revelada, a imagem e semelhança de Deus. E colocou diante dele duas escolhas representadas por duas árvores. A primeira era a árvore da vida que simbolizava o controle de Deus sobre o homem, a continuidade do propósito eterno da família de Deus.

A segunda árvore era a do conhecimento do bem e do mal. O conhecimento do bem e do mal em si não é ruim, mas para o homem significava a rebelião, era o afastamento de Deus e o seu auto-reconhecimento como capaz de tomar as suas próprias decisões. Como ele era inocente não sabia quais decisões tomar e por isso sempre recorria a Deus para que dissesse qual seria a decisão a ser tomada. Ao comer dessa árvore ele queria ser autossuficiente, capaz de tomar suas próprias decisões sem precisar recorrer a Deus.

Todos conhecemos o final dessa história, ele comeu o fruto e o pecado entrou no mundo. Mas não parou por ai, depois de anunciar a sentença de cada um envolvido, a serpente, a mulher e o homem, ele cuidou do homem e da mulher “O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher” (Gn 3.21). No sacrificar esse animal para tirar as peles Deus estava anunciando a restauração da normalidade, a continuidade do seu propósito, através do sacrifício de Cristo.

“Assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens.” (Rm 5.18). Um ato de Adão fez com o que o pecado atingisse toda humanidade, e um ato de justiça, do segundo Adão, Jesus, fez com que a restauração, a possibilidade da adoção se estendesse a todos. Não por nenhum mérito nosso, mas “porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.19)

Jesus veio para deixar de ser unigênito (Jo 3.16) e se tornar primogênito de muitos irmãos (Rm 8.29). “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temerem, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.15-16)

Já que somos filhos de Deus somos dependentes dele. Assim podemos voltar a normalidade do plano de Deus que é uma vida totalmente dependente dele. Uma vida normal onde o marido ama a sua mulher como Cristo ama a igreja, que a mulher é submissa ao seu marido como a igreja é a Cristo. Onde filhos respeitam os pais, onde pais amam e não irritam seus filhos. Onde nos tornamos os empregados que Deus espera que sejamos e os patrões que Deus espera que sejamos. Onde não há mais necessidade de cultos ou eventos evangelísticos porque isso acontece normalmente todos os dias.

As outras coisas, línguas, sinais, maravilhas, curas e etc. acontecerão quando for a vontade de Deus e para aqueles que estão restaurados e redimidos à normalidade do seu propósito.

Vamos deixar as coisas estranhas e voltar a normalidade do propósito de Deus.


Pela normalidade do seu Reino.

Rodrigo Rezende

O discipulo servo


Não existe discipulado sem serviço, mas será que temos a total noção do que significa ser servo de Cristo? Nessa pregação um pouco do significado de servo/escravo do Senhor Jesus é destrinchado possibilitando um melhor entendimento do serviço e da graça de Cristo.




Texto



Por seu Reino!

Rodrigo Rezende

O carma e a graca


Carma geralmente é uma palavra mal entendida. Em quase todas às vezes a usamos como sinônimo de “destino”, como se estivéssemos recebendo algo que não fizemos nada para merecer, e na maioria das vezes algo ruim.

Mas a verdade é que carma é o contrário disso, carma é “pagar pelo que fez”. Se eu realizo uma maldade com alguém, um dia alguém realizará uma maldade para mim. É por essa lei que o universo funciona.

É o grande toma lá dá cá. É aquilo que semear isso colherá. Se eu fizer algo de bom receberei coisas boas, se fizer algo ruim receberei coisas ruins. Infelizmente é assim que olhamos a maioria das coisas nas nossas vidas.

A própria Bíblia, por algumas vezes, parece sugerir isso: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl 6.7) e em outros textos.

Na verdade essa é a ordem natural das coisas, isso é fácil de entender. Como também é fácil entender justiça, justificação propiciação, o que não é fácil de entender é a graça.

A graça caminha na direção contrária a do carma. A graça não é natural aos nossos olhos, nós não nascemos sabendo, por isso é difícil de entender. Precisamos entender como o servo da parábola:

“Qual de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe dirá, quando ele chegar do campo: venha agora e sente-se para comer? Ao contrário não dirá: prepare o meu jantar, apronte-se e sirva-me enquanto como e bebo; depois disso você pode comer e beber? Será que ele agradecerá ao servo por ter feito o que lhe foi ordenado? Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes for ordenado, devem dizer: somos servos inúteis apenas cumprimos o nosso dever.” (Lc 17.7-10)

Nada do que eu faça, como servo, pode ressarcir o preço pago pelo meu Senhor, pois foi um preço muito alto, sua vida na cruz. E ele fez isso, não esperando receber nada em troca, nem por nada que tenhamos feito, fez por amor, fez por sua própria decisão junto com o Pai. Isso é graça.

Mas ainda, em muitas ocasiões, interagimos com Deus através do carma e não da graça. Como diz a parábola, Deus não precisa me agradecer por ter feito algo que era minha obrigação. Sou servo inútil e tudo que tenho é graças à bondade e misericórdia do meu Senhor.

Abandone o carma e desfrute da graça, pois dela depende toda a nossa vida.


Por seu Reino!

Rodrigo Rezende