Banho de Graca

Ontem foi um dia realmente difícil, um dia daqueles. O trabalho estava pegado, trabalhei até as 23:00, e ainda por cima eu moro longe do trabalho. Durante o caminho eu fui pensando no banho quentinho e relaxante que eu tomaria quando chegasse em casa.

O show de Truman e a Religiosidade

Mês passado eu estava passando os canais na televisão e me deparei com esse filme “O Show de Truman”. O show de Truman é um filme de 1998, eu o assisti na época do lançamento e depois nunca mais tinha visto (isso prova que estou ficando velho).

#006 - Jesus e Nicodemos

Daqui para frente Jesus terá uma série de encontros onde seu objetivo principal será expor os corações das pessoas. E ele começa essa série se encontrando com Nicodemos e durante esse encontro Jesus nos ensina sobre o novo nascimento, nascimento esse que vem do Espírito e não da carne.

#005 - Jesus no Templo

Jesus expulsa os mercadores que estavam no templo, fazendo da graça de Deus um comércio. Nem parece que isso foi escrito a dois mil anos atrás. Jesus muda a visão deles de templo e de graça.

Archive for 2010

Salvar a igreja? Pra que?


Quando me empenho em expor pormenorizadamente os motivos pelo qual acredito que o modelo de igreja evangélica existente no Brasil está com os dias contados, naturalmente muitas pessoas me perguntam: – “Como então salvar a igreja?”. Pois afirmo que isto não é necessário e nem colabora com plano de Deus. Ao contrário, devemos é jogar logo a pá de cal sobre algumas delas para que morram de uma vez.

Pode parecer radicalismo, mas a realidade faz com que isto se torne necessário. Claro que vai chover pastores conservadores me escrevendo pra defender “seu” rebanho, sustento e estruturas. Mas se a maioria dessas coisas não tivessem sido criadas nos moldes em que existem hoje, com certeza suas opiniões seriam bem diferentes. Claro que os velhos modelos serviram e (de um modo ou de outro) até trouxeram o evangelho até nossa geração. Mas a vida se vive PRA FRENTE, de modo que a tradição se torna a menor das virtudes quando falamos na interação entre igreja e cultura.

O velho vinho está confortavelmente acomodado nos velhos odres. E quem experimenta do velho, considera-o excelente. Ponto. Mas o novo vinho precisa de espaço na adega da pós-modernidade. Para isto precisamos que o velho vinho seja “consumido” rapidamente. Não que o novo combata o velho. Mas o “fim” que atinge todo organismo vivo deve igualmente encerrar a continuidade de muitos ministérios. Isto nada tem a ver com “utilidade” ou “santidade”. Acontece que TUDO QUE É VIVO segue a regra do nascer-crescer-reproduzir-morrer. E a insistência de homens em salvar o que não deveria ser salvo, tem criado verdadeiros zumbis: ministérios que já fedem como mortos, mas continuam na ativa.

Esta mortalidade ministerial é algo bonito e parte daquilo que Deus fez ao longo da história. As igrejas permanecem à medida que se reproduzem. E se reproduzem à medida que geram cristãos maduros. Não existe interesse da parte de Deus em manter determinada estrutura por tempo indeterminado. Mas a vida se renova na reprodução dos valores e da fé que nos foi dada.

Espero ansiosamente que tudo aquilo que Deus nos usou para construir, um dia tenha celebrado o seu velório. E que neste tempo haja muitos filhos e filhas, todos com a alegria e a gratidão de quem foi abençoado por aquilo que a Igreja de Cristo fez através de tal ministério. Celebraremos, choraremos e também nos alegraremos. E daremos continuidade através dos frutos.

Ariovaldo

Original aqui

Um escândalo de natal




Conversava com uma amiga que passou alguns dias em Nova York com a família, e ela contava como ficou escandalizada por não encontrar, praticamente em nenhum lugar, o verdadeiro significado do natal. Encontrava muito papai Noel, renas, pólo norte e etc. nem o presépio, que é algo comum, ela encontrou.

Nas minhas andanças natalinas, também percebi o que ela comentou, inclusive tive uma tremenda dificuldade para encontrar um cartão que falasse do verdadeiro natal. Fiquei escandalizado. Encontrava de tudo, paz, prosperidade, família, amor, papai Noel, presentes, renas e etc. Mas foi muito difícil encontrar um falando de Jesus.

Eu sei que ele não nasceu dia 25 de dezembro, mas isso não me interessa. Eu sei que esse dia é um feriado pagão, também não me interessa. O que me interessa é comemorar esse escândalo que é o Senhor Jesus.

Ele não só marcou a história, mas ele é a história. Nós contamos os anos desde o nascimento dele, e tudo que aconteceu antes é marcado regressivamente para chegar no seu nascimento.

É um escândalo perceber que o Senhor Jesus se entregou antes mesmo da fundação do mundo “mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês.” (1Pe 1.19-20).

A sua vida foi um escândalo. Nasceu num estábulo, numa manjedoura. Seu primeiro milagre foi transformar água em vinho, que escândalo daria isso hoje nos guetos evangélicos.

Tinha entre os seus seguidores pescadores, cobrador de impostos. Andava com a ralé. E ainda por cima aceitava presentes de prostitutas. Deus que me livre disso acontecer nos nossos dias! Que babado! Que escândalo!

Conversava com mulheres, curava no sábado, quebrou todos os protocolos. Participou até de refeições com fariseus, mas acredito que isso seria bem aceito hoje pelos religiosos.

Mas escandaloso mesmo foi o seu amor por mim, um relés pecador. Foi um escândalo de proporções televisivas ele ter aberto mão da sua glória com o Pai para sofrer por mim. E ainda por cima levar consigo as minhas dores.

Um escândalo de natal à todos.

Rodrigo Rezende

Igreja: um delírio!




Quando me converti, muitas coisas passaram pela minha cabeça. E devido à efusividade de meus “mentores” que insistiam que eu deixasse as ideias revolucionárias de lado, acabei por simplesmente obedecer. Mas muitos anos se passaram, de modo que hoje eu estou na posição de mentorear outros. Sinto muito por decepcionar todos os meus companheiro de ministério, mas me recuso a amputar sonhos e revoluções. Principalmente se estes tiverem algo a ver com a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.

Dentre as coisas que me senti profundamente incomodado nestes anos todos e agora me sinto sufocado ao extremo, está a institucionalização da Igreja de Cristo. Criamos hierarquias rígidas, debaixo de um discurso hipócrita de flexibilidade. Ah sim! Percebemos que a igreja também tem “donos”. A política, no seu sentido mais sujo e desprezível, passou a influenciar todos os níveis daquilo que antigamente era apenas um dom: a liderança. As decisões se tornaram arbitrárias (muitas vezes não fazem sentido e são fruto de interesses particulares de um pequeno grupo), as “visões” cada vez mais se parecem com metas empresariais, planos de carreira passaram a ser oferecidos a quem deveria se preocupar exclusivamente com o ensino da palavra de Deus e o ativismo se tornou uma bandeira. A pressa que desde os primórdios do mundo era apenas de Deus, agora é parte inalienável de 99,9% dos ministérios. A “produtividade” passou a ser o critério mais importante.

Paralelo a isso tudo, sinto saudades de uma Igreja que nunca conheci. Onde a pressa é realmente inimiga da perfeição e onde vivemos um dia de cada vez. Ministérios estão debaixo do chamado individual de cada um (ah… Deus realmente considera cada um especial e único!) e suas funções são plenamente desempenhadas à medida que nos tornamos cristãos melhores. O ensino se dá através do relacionamento e não através de escolas infinitas, cujo currículo constantemente vai sendo inflacionado. Evangelismos ocorrem quando vivemos, quando comemos, quando conversamos sobre as trivialidades da vida. O Reino de Deus está em nós e não conseguimos mudar isso mesmo que nos esforcemos muito. Toda vez que nos sentamos ao redor de uma mesa ocorre uma “santa ceia”. Deus é glorificado na lentidão em que ingerimos o vinho e a cerveja. Ao mesmo tempo há choro e intenso confronto. Amigos não se poupam; mas espremem as feridas uns dos outros e em seguida oferecem todo cuidado para que haja cura completa. A plantação de Igrejas é alvo vivo e orgânico, naturalmente acontecendo à medida em que os “santos” se sentem capacitados e conscientes de sua vocação. Todo cristão se torna um missionário e, à medida que a vida nos leva para longe, naturalmente um pedaço desta Igreja e do Reino vão junto. Amigos inseparáveis, um evangelho implacável, a justiça que excede os interesses individuais e o amor sem limites. A liderança volta a ser conquistada pela influência e, o maior volta a ser o que mais serve. Um mundo quase paralelo, onde vivemos para perder. Gastamos nosso tempo, dinheiro e o que resta de juventude para cultivar relacionamentos conforme aquilo que compreendemos que não dá mais pra separar de nossa alma: a vontade de revelar ao mundo que Deus é bom e que por mais que nos esforcemos, não conseguimos abandonar amor tão intenso.

Não! O delírio não é a Igreja que acabei de descrever. O delírio está nos prédios e em tudo que transformaram a tradição de nossos antepassados. O delírio está em achar que fora deste sistema maligno não há vida.

No fundo, do mais herege ao menos herege, pessoas provavelmente encontram a salvação pela pura misericória de Deus. Mas a plenitude da revelação que está em Cristo continua a ser amputada, geração após geração. Bando de religiosos nos tornamos. Grande porcaria de igreja nós construímos.

Cansei. Parei. E não estou nem um pouco interessado em me aposentar. Mas diligentemente quero ver o evangelho renascer com todo o seu esplendor e simplicidade. Nem que isso nos custe a vida. Minha, da minha família e de meus companheiros de jornada.

Não temos outro lugar pra ir. Não temos outra coisa pra fazer.

ARIOVALDO RAMOS

Sensacional! Um cordel sobre o natal

Maravilhoso, merece ser visto por todos.



Ví primeiro aqui

Dez acusações contra a igreja moderna - 1



Autor: Paul D. Washer

1. Uma negação prática da suficiência das Escrituras


“Porque desde criança você conhece as Sagradas Letras, que são capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” (2 Tm 3:15-17)

. . Ao longo das últimas décadas tem ocorrido uma grande batalha no que diz respeito à inspiração das Escrituras. Agora, talvez, alguns de vocês não participem dessa batalha, porém muitos de nós, de denominações mais liberais, certamente temos uma batalha pela Bíblia.

. . Contudo, existe apenas um problema. Quando vocês, como um povo, chegarem a crer que a Bíblia é inspirada vocês terão lutado apenas metade da batalha. Porque a questão não é meramente se a Bíblia é inspirada. A grande pergunta que segue é que deve ser respondida: A Bíblia é suficiente ou será que temos que trazer todos os chamados estudos das ciências sociais e culturais, a fim de saber como funciona uma igreja? Essa é uma questão importante.

. . Ciências sociais, em minha opinião, têm tomado precedência sobre a Palavra de Deus de tal forma que a maioria de nós nem consegue sequer perceber. Elas penetraram de tal forma em nossa igreja, em nosso evangelismo e em nossa missiologia que você dificilmente pode chamar o que estamos fazendo de cristão. Psicologia, antropologia e sociologia se tornaram influencias primárias na igreja.

. . Vários anos atrás, quando eu estava no seminário lembro-me que um professor entrou na sala e começou a desenhar pegadas no quadro-negro. E enquanto ele as marchava através da lousa, ele se virou para todos nós e disse apenas isto: "Aristóteles está caminhando pelas salas desta instituição. Cuidado, pois eu escuto suas pegadas mais claramente do que as do apóstolo Paulo e da equipe de homens inspirados que estavam com ele e até mesmo do que as do próprio Senhor Jesus Cristo.”

. . Nós chegamos a acreditar que um homem de Deus pode lidar com determinadas pequenas áreas da vida da Igreja, mas quando as coisas apertam temos que ir para os peritos das áreas sociais. Isso é uma absoluta mentira. Diz aqui, nas Escrituras, que o homem de Deus seja equipado, adequado, para toda boa obra.

. . O que Jerusalém tem a ver com a Roma? E o que nós temos a ver com todas essas modernas ciências sociais que foram criadas justamente como um protesto contra a Palavra de Deus? E por que razão é que evangelismo e missões e as chamadas “estratégias de crescimento para a igreja” são mais moldados pelos antropólogos, sociólogos e os estudantes de Wall Street que se alinham a cada tendência cultural?

. . Todas as atividades em nossa Igreja devem estar fundamentadas na Palavra de Deus. Todas as atividades em missões devem estar fundamentadas na Palavra de Deus.

. . A nossa atividade missionária, nossa atividade eclesiástica, tudo o que fazemos deve fluir de teólogos e exegetas, o homem que abre a sua Bíblia e tem apenas uma pergunta: “Qual é a Tua vontade, oh Deus?”

. . Nós não devemos enviar questionários para pessoas carnais a fim de descobrir que tipo de igreja eles querem freqüentar. A Igreja deveria ser “sensível ao que busca”, mas a Igreja deve reconhecer que só existe apenas um “buscador”. Seu nome é Deus, e se você quiser ser amigável com alguém, se você quiser acomodar alguém, acomode Ele e Sua glória, mesmo que você seja rejeitado por todas as outras pessoas. Nós não somos chamados para construir impérios. Nós não somos chamados para sermos exagerados. Somos chamados para glorificar a Deus.

. . E se você quer que a Igreja seja algo diferente do que um povo peculiar, então você quer alguma coisa que Deus não quer.

. . Isaías, capítulo 8: “Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram...” (Is 8: 19). Esta é uma definição perfeita, ou pelo menos uma ilustração, das ciências sociais e os gurus das “estratégias de crescimento para a igreja” e todo o resto, porque cada dois ou três anos todas as suas principais teorias mudam. Não apenas sobre o que é um homem ou como você o conserta, mas também o que é uma igreja e como você faz para ela crescer. A cada dois ou três anos há outra novidade que vem daquilo que pode fazer a sua igreja "super" aos olhos do mundo.

. . Recentemente um dos maiores e mais conhecidos especialista das “estratégias de crescimento para a igreja” disse que ele descobriu que ele estava completamente errado em toda a sua teoria. Mas, em vez dele voltar às Escrituras, de joelhos, quebrantado e chorando, ele sai para encontrar outra teoria.

. . Devemos nós, como homens da igreja, como pregadores, como pastores, como cristãos, ir lá fora e consultar os mortos espiritualmente, em nome de todos aqueles que o Espírito Santo vivificou? Absolutamente não. Absolutamente não.

OBSERVANDO


O pastor de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.

A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.

O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora.

Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia.
Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.

A curiosidade do pastor crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali.

O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.

Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.

E disse a oração que fazia:

"Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando."

O pastor, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.

"É hora de ir" - disse Jim sorrindo.
Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.
Teve então, um lindo encontro com Jesus.

Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem...

"Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando."

Certo dia, o pastor notou que Jim não havia aparecido.

Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.
Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.

A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!

Ao encontrá-lo, o pastor colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira:

- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!

Parecendo surpreso, o velho virou-se para o pastor e disse com um largo sorriso:

- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz:

"Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. Agora sou eu quem o está observando... e cuidando!"

Autor desconhecido

27 dicas para se tornar um cantor gospel famoso



Por Rafael Mutz Venuto

Essas regras são uma constatação pessoal do "valor médio" do louvor gospel brasileiro. Siga-as a risca e seja um sucesso instantâneo.


1. Fale pouco de Deus e de sua obra redentora... Mais ainda, faça as pessoas acreditarem que Deus é o Papai Noel dos adultos;

2. Vogais... seu refrão adora mais se tiver vogais, elas mostram sua espiritualidade e encobrem sua capacidade de criar refrões inteligentes."Ouaieoua" é algo que vai fazer todos sentirem o maior êxtase espiritual;

3. Leia Cantares, Jó, Ester e outros livros pouco lidos da Bíblia, faça uma salada com versículos desses livros... Junte em um refrão grudento;

4. Ministrações espontâneas... você precisa ter ministrações espontâneas, mesmo que você as ensaie e decore tudo o que vai falar, e fale sempre a mesma coisa no mesmo momento em todas suas ministrações;

5. Diga sempre que foi Deus quem te deu a música... isso tira de você o peso de não saber compor, e também te dá uma arma poderosa contra os que fizerem criticas... "Você ousa questionar Deus e o Espírito Santo?";

6. Fale em línguas... não importa se ninguém entende, isso mostra que você é muito espiritual. Se você não sabe falar, finja que fala..."rita lava saia", "ripa lá pra trás", "chupa bala halls" e "siri anda lá na praia" são bons exemplos de embromação;

7. Chuva é extravagante... sempre faça 5 musicas sobre chuva por cd;

8. Fogo e rio também são extravagantes... sempre peça pra Deus mandar fogo e te afogar no rio;

9. Por aplicação direta das 2 regras acima, se você pedir chuva de fogo, você será ungido(a) com a unção da face de leão marinho do norte, e rio de fogo com a unção do peixe boi sagrado. Cuidado, se você pedir fogo e depois chuva, a chuva apaga o fogo!;

10. Nunca leia a Bíblia... afinal ela pode condenar as idéias propagadas por suas músicas, leia caixinhas de promessas e Kenneth Hagin;

11. Faça atos proféticos... ignore o fato de que os profetas do Velho Testamento só faziam tais coisas por ordem de Deus. Ignore também o fato de que no VT os profetas faziam as coisas para ilustrar uma realidade espiritual, não para mudar a realidade espiritual;

12. Cante como a Ana Paula Valadão... Se não for possível, finja que é. Se não der para imitar a Ana Paula Valadão, ao menos imite a Nívea Soares. Se nem assim der, determine que você pode, afinal suas palavras têm poder (lembre-se: se a Bispa Sônia Hermandes pode desafinar diante de um microfone para milhares de pessoas, você também pode);

13. Shophar... você precisa de um, mesmo que não faça idéia do que seja um Shophar.

14. Dançarinas... arranje dançarinas, Tai-chi Chuan é uma boa alternativa. Quanto mais parecidas com mariposas, melhor;

15. Gravação ao vivo é extravagante... ninguém nunca pensou em fazer isso, vá e destrua os poderes satânicos em quixopó do norte com sua ministração profética de 15 minutos;

16. Compre um violão de 12 cordas, e tenha uma igreja em Contagem;

17. "Penteai a noiva"... é um bom nome par ministério de louvor extravagante, e soa bem melhor que dizer "fazei chapinha na noiva";

18. Role no chão durante as ministrações... Crê-se que o deus dos extravagantes se agrada dos que se portam como sofredores de epilepsia;

19. Coloque um pimenta do reino embaixo da língua... ninguém vai entender o que você canta, lembre-se: "gemidos inexprimíveis";

20. Durante a ministração, repare bem em tudo o que os outros estão fazendo... Qualquer atitude no sense extravagante deve ser copiada, ainda que você não faça idéia do porquê;

21. Compre CDs do hillsongs, hosanna music, Jason Upton e Vineyard... copie todas as músicas que derem para ser tocadas em sol maior. Aliás, toque todas em sol maior. Sol Maior é meu Pastor e nada me faltará;

22. Se você for um cantor gospel romântico decadente... invente uma visão, experiência, ou algo do tipo e diga que Deus revelou que você deve gravar só adoração [não mencione o fato do seu produtor ter te avisado que essa é a tendência do mercado, nem fale que você está desesperado para arranjar dinheiro pra ir pra Las Vegas]. Se funcionou para Michael W Smith vai funcionar pra você;

23. Você tem um objetivo: Ser extravagante;

24. Lembre-se: nunca venda um CD por menos de 25 reais... ou a gravadora não terá o dinheiro para fazer o jabá.

25. Fale mal de todo tipo de musica secular... A associe ao demônio e à falta de santidade. É preciso reduzir a concorrência com musicas de qualidade;

26. Emita barulhos estranhos e tenha atitudes esquizofrênicas... Todo tipo de comportamento alucinado pode ser facilmente dissimulado em manifestações do "poder de Deus";

27. Dissimule milagres... Objetos transformados em ouro voltaram à moda.

Original aqui

Plena Satisfação em Deus - 7

Plena Satisfação em Deus - 6

Plena Satisfação em Deus - 5

O reino de Deus e os democratas da religião




Alan Brizotti

Lênin dizia que "a democracia é o regime político onde o povo escolhe quem irá oprimí-lo pelos próximos quatro anos". No âmbito da igreja, afirmamos (e gostamos de afirmar!) que somos, estamos e pregamos o reino de Deus, contudo se lançarmos um olhar ligeiramente crítico perceberemos uma contradição: somos pregadores do reino, mas democratas ferrenhos em nossas atitudes.

Explico: nossa teologia é desenvolvida sob a ideia (hoje cada vez mais falsa) de que Deus é o Supremo Rei desse reino, entretanto a cada dia que passa surge um novo Primeiro-Ministro com a incrível capacidade de "influenciar" as decisões desse suposto rei celestial. Como igreja, estamos cada vez mais destituindo Deus do seu posto de autoridade suprema. Nossos vaticaninhos adoram posições de comando, amam a brincadeira suja do poder e, francamente, um Deus Rei Todo-Poderoso atrapalha muito...

Presidências vitalícias, bispados, apostolados, papados (esse a gente disfarça sob o eufemismo de "Pai", que não passa de redundância...) são tentativas infantis de afastar Deus de seu trono. Aliás, "trono" é uma palavra que sutilmente vai sumindo de nosso meio - ou sendo humanocentralizada - nossos tronos (multiplicidade e individualismo). Se a gente pudesse já tinha organizado um plebiscito para saber quem ainda quer Deus no comando (mas pense: quantos iriam querer Deus comandando do jeito dele?).

O sonho de muitas igrejas é ter autoridade suficiente para colocar na placa: sob nova direção! É o sub-céu, a mentalidade de César. Como funcionário de uma grande empresa que vai envelhecendo, demitimos Deus e assumimos a gerência de sua celestialidade. Dizemos do que ele gosta e o que ele abomina. À lá irmão do filho pródigo, questionamos sobre as pessoas que Deus resolve colocar em suas festas (Lc. 15. 25-32).

Tenho um alerta aos democratas da religião: o desejo luciferiano de tirar Deus do trono não é novo, as consequências também não. Para a igreja que insiste em brincar apenas com as facetas belas do Deus-amor, é fácil esquecer que ele também é justiça - e uma justiça que nunca é cega!

Como disse Thomas Brooks: "A ambição é miséria enfeitada, veneno secreto, praga oculta, executora do engano, mãe da hipocrisia, progenitora da inveja, o primeiro dos defeitos, ofensora da santidade e aquela que cega os corações, transformando medicamentos em doenças e remédios em males. Os lugares altos nunca deixam de ser incômodos, e as coroas estão sempre repletas de espinhos".


Subversivos do reino, uni-vos!

Original aqui
Leia Mais no Genizah

Plena Satisfação em Deus - 4

Plena Satisfação em Deus - 3

Plena satisfação em Deus - 2

Plena Satisfação em Deus - 1

A Acusação Contra o Povo de Deus




Essa noite não consegui dormir. Nunca tinha acontecido isso comigo, nem com a minha esposa. Mas ultimamente têm acontecido tantas coisas que nunca tinham acontecido, acredito que seja pela nossa constante oração por fome e sede de Deus.

Então, comecei a ler a Bíblia e Deus me levou ao texto de Oséias capítulo quatro “A acusação contra Israel”. Eu sei que a acusação é contra Israel, mas se entendermos que o plano de Deus é uma família, um povo para si, podemos entender Israel como o começo desse plano que culminou na igreja. Por isso, essas palavras podem ser aplicadas a nossa realidade de igreja.

“A fidelidade e o amor desapareceram desta terra, como também o conhecimento de Deus.” (Os 4.1).

Muitos não querem saber de amar, de serem fiéis até o fim, muito menos de conhecer a Deus. Queremos vitória, prosperidade, as minhas vontades sendo feitas.

Ler a Bíblia se tornou algo chato para muitos. É muito melhor ficar com as músicas que dizem o que quero, com os lideres que pregam tudo menos a Bíblia, porque assim as coisas se tornam mais amenas.

“Meu povo foi destruído por falta de conhecimento.” (Os 4.6)

A igreja brasileira está sendo destruída por falta de conhecimento. Não por falta de instrução, isso eu acredito que alguns meios têm até muito. Mas de conhecimento, relacionamento, vivencia com Deus.

Precisamos colocar os nossos joelhos no chão, e aqui eu me coloco como o primeiro que precisa fazer isso, e clamar ao Senhor para que ele aceite a nossa adoração e que nos ensine a cumprir o maior dos mandamentos “Amar uns aos outros assim como Eu os amei”

Esse é o verdadeiro conhecimento colocado em prática, quando amamos uns aos outros.

Eu posso estar paralitico, mas a Palavra não!

Fiquei muito impactado com esse testemunho, espero que edifique a sua vida.

O que é o evangelho

Uma excelente explicação sobre o evangelho, feita de maneira bem criativa.

10 Coisas que Amo em Você, Igreja



Manoel silva

NOTA: Quando me refiro à igreja na lista abaixo, estou pensando na igreja orgânica, invisível aos olhos humanos, aquela que só Deus conhece como Seu único e exclusivo remanescente fiel, a noiva de Cristo, composta dos filhos e súditos do Reino. É essa igreja que amo e sou membro.

Que mais amo em ti?

1. AMO TUA VOCAÇÃO PROFÉTICA. Quando exerces teu papel profético de denunciar o mal e delatar a injustiça e quando desmascaras corajosamente o rosto imundo da corrupção e serves tu mesma de espelho, para o mundo ver Jesus refletido em teu semblante.

2. AMO TUA CORAGEM DESTEMIDA. Quando desfazes os altares da vaidade, desbancas os postes ídolos do abuso de poder, detonas os totens dos falsos profetas e pastores fingidos, esses que amam a popularidade, a fama e o dinheiro e arrastam milhares de incautos à decepção e à tristeza irreversíveis, até que tu venhas e a ser alento e ponto de apoio para voltarem a caminhar, Para depois correrem livres e voarem em direção a uma vida pujante de alegria e liberdade em Cristo, nunca dantes experimentada.

3. AMO TEU AMOR DESMEDIDO. Quando te identificas com as pessoas às quais tu proclamas a verdade do Evangelho, amando-as incondicionalmente, vendo sempre o bem no outro, e incluindo-o como teu semelhante e irmão de caminhada. Se acontecer algum processo de seleção no final, cabe a Deus fazê-lo, como prerrogativa exclusiva Dele.

4. AMO TEU TESTEMUNHO IMPOLUTO. Quando, em alguns pontos luminosos de tua história, e ainda hoje se vê rasgos nítidos de tua original missão de servir de ponte de retorno entre o mundo perdido e o seio do Pai, de ser farol de referência, lucidez e honradez aos que estão à deriva na correnteza do mar da corrupção, e ser rocha firme aos que afundam na areia movediça das certezas relativizadas.

5. AMO TUA HUMILDADE, À SEMELHANÇA DE TEU MESTRE. quando te conscientizas que teu lugar é servir no vale escuro da dor e da rejeição e não no topo do mundo, debaixo dos holofotes e flashes da fácil aceitação.

6. AMO QUANDO TE MOSTRAS MADURA EM TUA PROPOSTA DE SANTIDADE. Quando descobres que o caminho da maturidade rumo à santidade é o da experiência do andar vivencial com Jesus, e não a freqüência compulsória a um culto, e a liberdade consciente como a melhor forma de amadurecimento em direção ao céu.

7. AMO TUA ESTRATÉGIA INTELIGENTE DE CONQUISTAR O MUNDO. Quando adotas a teologia encarnacional da identificação participativa e te imiscuis no meio do mundo de forma sutil, subversiva, sem alarde e autopromoção, e através de recursos didáticos criativos se utilizando da cultura e das artes, consegues mudar os rumos da história.

8. AMO TUA OBJETIVIDADE FULMINANTE. Quando não fazes “cavalo de batalha” com coisas inúteis e irrelevantes para a vida como defender doutrinas humanas, dogmas e tradições de usos e costumes, e por outro lado, enfatizas o que é essencial para a vida aqui e o porvir, como incorporar o Evangelho Simples, amar a Jesus, vivenciar o amor entre os irmãos, reunir com os amigos para conversar, assistir o necessitado, abrigar o sem casa, dar alimento ao faminto e prover uma base sólida de educação aos que não teria nenhum futuro consistente e a chance de poder sobreviver nessa sociedade de lobos vorazes que dilaceram o ânimo dos fracos e despedaçam a esperança dos pequeninos. Mas aguarde com paciência o terrível julgamento que recaíra sobre toda a alcatéia desses predadores insaciávais, por tocarem nesses amados pequeninos do Senhor...

9. AMO TEU SENSO AGUÇADO DE JUSTIÇA E MISERICÓRIDIA. Quando usas sabiamente a disciplina bíblica como elemento de cura e inclusão dos que entre ti fraquejam e tropeçam, levando-os invariavelmente ao retorno feliz, e curados, se levantam para ser referencial de vida a tantos outros que caem e tropeçam na caminhada.

10. AMO TUA MISSÃO BASEADA NA COMUNHÃO VIVENCIAL COM O MUNDO. Quando compreendes claramente que o “ide” não é um imperativo, mas “indo”, um gerúndio de convivência relacional no dia-a-dia, dando idéia de “enquanto vão, preguem”. Isso envolve a necessidade da saída do reduto quentinho e confortável do templo para a convivência despretensiosa lá fora, e sem segundas intenções, encontrar as pessoas em seus habitats, áreas de convivência, trabalho e lazer, e se tornando uma delas, fazer o Evangelho conhecido pelo servir sem nenhuma pretenção, a não ser aquela de gerar grandes amizades com os que compartilham conosco a mesma jornada de vida. Tal qual Jesus faria...

QUANDO AGES ASSIM, VIVES O QUE É SER IGREJA NO MUNDO E ENTENDES QUE SER IGREJA É MUITO MAIS DO QUE VEMOS POR AÍ... APESAR DE SER IMPRESSIONANTE O NÚMERO DOS QUE SE JACTAM PERTENCEREM AS TUAS FILEIRAS

Original aqui

10 Coisas que Odeio em Você Igreja



Manoel Silva Filho

Li essa semana uma slogan bastante interessante que revela o quanto a igreja esta em baixa nos últimos tempos: ODEIO A IGREJA, NÃO JESUS!

A lista abaixo relacionada é direcionada à igreja institucional, à igreja-empresarial, ao clube de entretenimento, assim falsificada e vendida ao poder temporal. Não me refiro absolutamente à igreja verdadeira, ao remanescente fiel que muitas vezes está contido nessa igreja caricata dos nossos dias.
Compartilho aqui o sentimento de inconformação de Davi quando disse a Deus: Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? E não abomino os que se levantam contra Ti? Aborreço-os com ódio consumado, para mim são inimigos de fato.

O que eu odeio em ti, igreja dos nossos tempos?


1. A TUA PRETENSÃO OSTENSIVA de tu te veres superior a tudo e a todos, e com esse orgulho besta, deixas de ser reconhecida como voz de Deus e agência do Reino no mundo. Ao contrário, deverias te afastar pra bem longe dessa vaidade luciferiana e cair em si, voltando a servir humildemente ao mundo ao qual foste enviada.

2. QUANDO INFLEXÍVEL, IMPÕES O DETESTÁVEL LEGALISMO COMO FORMA DE CAMINHADA CRISTÃ com regras insuportáveis que mantém teus membros eternamente cativos a infantilidade na fé, ao invés de conduzi-los à maturidade cristã que alcança a essencial liberdade consciente e anda maduramente nas pegadas de Jesus de Nazaré.

3. A TUA CEGUEIRA REDUCIONISTA que não discerne claramente o Reino além de tuas limitadas fronteiras, expandindo a visão para ver e aceitar outras formas de expressão, de serviço cristão, de culto e de obras que também glorificam a Deus e contribuem para a expansão do Reino na terra.


4. A TUA FORMA DE JULGAR SUMARIAMENTE as pessoas, se são merecedoras do céu ou do inferno, como se coubesse a ti essa prerrogativa divina de seleção. Deveria tu saber que essa é uma ação exclusiva de Deus.

5. A TUA DISCIPLINA CORRETIVA que sempre exclui e joga fora todo aquele que desgraçadamente tropeça por algum motivo, levando invariavelmente o “disciplinado” ao abandono, e ferido, a morrer a míngua.

6. A TUA FORMA ANTIBÍBLICA DE EVANGELIZAR, definindo prazo de mudança para as pessoas ”aceitarem Jesus”, exigindo uma conversão urgente e superficial baseada na adequação compulsória às regras de teus usos e costumes, e não na radical soberana transformação do Espírito Santo, de dentro para fora, e no livre tempo de Deus.

7. A TUA VISÃO MISSIONÁRIA/ EVANGELÍSTICA DISTORCIDA que em nome do “ide” retira as pessoas de suas áreas de convivência na sociedade onde exerciam posições estratégicas para alcançar seus semelhantes, para mantê-los circunscritos à área do templo, transformando-os em pessoas inativas ou em obreiros alienados que desconhecem o que se passa no mundo que os rodeiam.

8. O TEU ABUSO DE PODER arrastando milhares de PESSOAS SINCERAS, frágeis, crédulas, simplórias, despreparadas e desavisadas à exaustão, ao esgotamento, ao sofrimento, à decepção, e a se sentirem absolutamente usurpadas física, emocional, material e espiritualmente. Essas pobres vítimas do teu poder abusivo se tornam amargas e refratárias para o Evangelho para sempre, fechadas para qualquer possibilidade de pensarem em Deus ou em coisas relacionadas a ti.

9. A FORMA IMORAL COM QUE TEUS LÍDERES LIDAM COM AS FINANÇAS, manipulando o dinheiro que entra em teus cofres de forma irresponsável, desonesta, revelando que são subjugados pelo deus Mamon. Reproduzes pastores que amam posição, poder, e o dinheiro, tornando-os cheios de avareza e de ganância. ISSO TEM CAUSADO GRANDES ESCÂNDALOS E DANOS IRREVERSÍVEIS PARA O EVANGELHO, E TU ÉS DIRETAMENTE RESPONSÁVEL POR ISSO!

10. E por último, odeio quando MENTES, ASSEVARANDO QUE FORA DE TI, AS PESSOAS NÃO PODEM SOBREVIVER. Saiba que existem milhões de pessoas que nunca adentraram em teus átrios e mesmo assim oram, têm temor, discernimento, maturidade, ética, moral e dignidade, muitas vezes, mais apurados que teus pobres membros pretensiosos.

Sobretudo, há uma forma difícil, dolorida, mas possível, que pode mudar radicalmente esse quadro sombrio: TENS QUE PASSAR PELO PORTAL DO ARREPENDIMENTO. Como diria Jesus, Lembra-te de onde caíste e arrepende-te...

A seguir, 10 coisas que amo em você, Igreja.

Original aqui

Viva para a eternidade

Deixando de brincadeira



Por Avelar Jr

Conheço um genuíno servo de Cristo. Uma pessoa que realmente se preocupa com as coisas de Deus e com a vontade dele em sua vida. Conversamos bastante. Ele havia sido muito religioso, fanático, bem visto em seu meio, prestigiado e popular —um líder. O problema é que o meio que o acolhia tão bem era fanático, herético, frenético, ávido por novidades e estrelas ministeriais e despido de conhecimento de Deus e de sua palavra. Eles se moldavam um ao outro: cegos guiados por cegos andando para o abismo.

Com o tempo, Deus abriu seus olhos. Ele percebeu que estava num pedestal de glória humana, cheio de religião e sensações mas vazio de verdade. Vestiram-lhe a fantasia de super-herói. E ele se deixou vestir e dominar pelo personagem, pela máscara e pela canção da roda. Ao contemplar a verdade, sua atitude mudou. Tornou-se discípulo, aprendiz e encontrou seu lugar de servo.

Findaram-se sua liderança, seu programa de rádio, seu sucesso ministerial. Pagaram-lhe com preconceito, ingratidão, incompreensão e ostracismo. Mas que importa? O Dia das Bruxas passou! Deus mudou-o de sua máscara e de seus trajes espalhafatosos que faziam a alegria dos meninos em uma completa novidade de vida, nunca antes experimentada. E o que antes era noite de “gostosuras e travessuras” deu lugar à dura carteira do discipulado diário do Mestre Jesus.

E ele às vezes se sentia triste e se perguntava: Onde está aquele calor que eu sentia? Onde as emoções arrebatadoras? Por que tudo parece tão frio e distante? Os aplausos, os cumprimentos, o assédio, a euforia, os folguedos... Num momento tudo se calou na simplicidade e na calmaria do úmido alvorecer.

Começar cada manhã parecia trabalhoso (— Só mais cinco minutos, por favor!). Agora levantava sozinho para ir à escola. E já não tinha mais consigo aqueles cuja noite de Dia das Bruxas não tem fim, que se contentavam em brincar com suas fantasias, com suas roupas de mentiras, esperando ganhar doces por se vestirem delas.

Mas ele sabia que, embora fosse difícil acreditar, não estava só. Pois seu Mestre lhe sorria no oculto e lhe oferecia um pouco de sua companhia em cada momento, em cada brisa, em cada canto de pássaro, em cada nota musical, mesmo no silêncio; na brisa refrescante e em cada flor que coloria e perfumava o caminho. Era difícil se desembriagar, se desacostumar, quando tudo agora parecia tão simples e tão diferente, tão menos óbvio. Era triste não sentir o sabor daquilo que parecia doce mas que era apenas uma brincadeira de menino.

Estava acostumado a pensar que vivia a mil por hora quando, na verdade, nunca havia saído do lugar. Enxergar e deixar de brincadeira faz mesmo muita diferença.

Original Púlpito Cristão

Avivamento



Essa semana comecei a ler um livro chamado “O homem do céu”. Fala da história do irmão Yun, um cristão chinês, e relata um pouco do que ele passou como cristão na China.

Quando ele se converteu costumava perguntar a sua mãe quem era Jesus, e sua resposta era: “Jesus é o filho de Deus, que morreu por nós na cruz, levando todos os nossos pecados e doenças. Tudo que ele ensinou está escrito na Bíblia.”

Yun perguntou a mãe se tinha sobrado alguma dessas palavras de Jesus para ele ler, mas infelizmente ela respondeu: “Não. Acabaram todas. Não sobrou nada dos ensinamentos dele.”

Ele foi, com sua mãe, atrás de um velho pastor, que tinha passado 20 anos preso por causa do evangelho, e perguntou se ele não podia deixar ele ver uma Bíblia, simplesmente ver, não precisava nem tocar. Mas aquele homem tinha muito medo, pois sabia que era proibido ter uma Bíblia e que toda a sua família poderia pagar se soubessem que ele tinha uma Bíblia.

Então, ele disse apenas isso: “A Bíblia é um livro celestial. Se você quiser uma, vai ter de orar ao Deus do céu. Só ele pode lhe dar uma. Deus é fiel. Sempre responde aos que o buscam de todo o coração.”

Yun acreditou no velho e toda noite ele se ajoelhava e orava: “Senhor, por favor, me dá uma Bíblia. Amém.”

Ele orou por mais de um mês e nada aconteceu. Então, ele voltou à casa do pastor, dessa vez sozinho, e disse como tinha orado, mas que nada tinha acontecido. E pediu para que o pastor mostrasse pra ele a sua Bíblia.

O pastor o aconselhou de novo: “Se você está falando sério, então, além de se ajoelhar e orar ao Senhor, precisa incluir nisso o jejum e o pranto.”

Daquele dia em diante Yun se recusava a comer de manhã e de tarde. À noite ele comia apenas uma tigela de arroz cozido. Chorava como uma criança faminta, que clama ao Pai celestial para ser saciada pela Palavra.

Nos cem dias que se seguiram, orou por uma Bíblia até não agüentar mais. Seus pais acharam que ele estava enlouquecendo.

Certo dia, às 4 horas da manhã, ele recebeu uma visão do Senhor, enquanto estava ajoelhada ao lado de sua cama.

Na visão ele subia uma alta colina com um carrinho pesado, ia para uma vila para pedir alimentos para sua família. O carrinho velho estava quase rolando por cima dele. Nesse momento ele viu três homens descendo em sua direção. Um deles era mais velho e com barba, ele empurrava um carrinho cheio de pães frescos.

O homem perguntou se ele estava com fome e ele respondeu que sim. O homem pegou no carrinho um pacote vermelho contendo pão, e pediu para os outros dois, que eram seus servos, que entregasse para ele, e disse para ele comer imediatamente.

Quando ele colocou o pão na boca, imediatamente ele se transformou em uma Bíblia! Na visão ele se ajoelhou, segurando a Bíblia, e gritava ao Senhor para agradecer.

Logo que acordou começou a procurar a Bíblia pela casa. A visão foi tão real que quando ele descobriu que não era realidade foi tomado de uma angústia profunda e não conseguiu controlar o choro.

Os seus pais vieram correndo para ver o que havia acontecido, eles achavam que Yun tinha enlouquecido com tanto jejum e oração. Ele contou a visão para eles, e isso reforçou para eles que Yun estava doido.

O pai de Yun o segurou com força, e com lágrimas nos olhos, clamou a Deus: “Querido Senhor, tem misericórdia do meu filho. Por favor, não permita que ele enlouqueça. Prefiro ficar doente de novo se isso evitar que ele fique doido. Por favor, dá uma Bíblia ao meu filho!”

Os três se ajoelharam e choraram juntos, de braços dados.

De repente, uma batida fraca na porta, uma voz chama o nome de Yun. Ele corre á porta e pergunta: “Você está trazendo pão para mim?”

E a voz replicou: “Sim, temos um banquete pra você.”

Ele reconheceu a voz que ouvira na visão, abriu a porta e lá estavam os dois servos e um deles carregava o pacote vermelho. Ele abriu o embrulho e segurou a sua própria Bíblia.

Ele apertou a Bíblia contra o peito e caiu de joelhos. Não parava de agradecer a Deus! Ele prometeu a Jesus, que daquele momento em diante, devoraria sua Palavra como uma criança faminta.

Isso é avivamento, assim se começa um avivamento, com fome da Palavra de Deus.

E você, tem fome da Palavra de Deus? Ou está esperando um avivamento cair do céu?

O avivamento vem com luta, com joelho no chão e fome da Palavra de Deus.

“Portanto, livrem-se de toda maldade e de todo engano, hipocrisia, inveja e toda espécie de maledicência. Como crianças recém-nascidas, desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação, agora que provaram que o Senhor é bom.” (2Pe 2.1-3)

Tempo a sós com Deus



No final de semana passado eu estive em um congresso onde o ministério livres para adorar estava ministrando, e o líder desse grupo, Juliano Son, ministrou a Palavra. Fui tremendamente impactado, mais uma vez, pela a ação de Deus na simplicidade da pregação da Palavra.

Depois da pregação de sábado, o Juliano deixou o microfone e foi para o canto do púlpito, se ajoelhou e começou a orar. Naquele momento senti vontade de ir até o microfone e falar que aquela palavra exigia prática de vida, exigia vida de oração, exigia pagar o preço.

Eu estou cansado de ir a congressos e ver pessoas se derramando em lagrimas e quando voltam para casa tudo volta a ser como antes.

Não fui. Deveria ter ido, mas não fui. Ainda bem que não fui. Acredito que precisava praticar isso na minha vida antes de subir num púlpito e falar isso.

O próprio Senhor Jesus passava horas a sós com Deus, mesmo sendo Deus, por ser Deus “De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus levantou-se, saiu de casa e foi para um lugar deserto, onde ficou orando” (Mc 1.35). E ainda reclamamos de acordar cedo.

“Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho...” (Mt 14.23). A sós com Deus.

“Então Jesus foi com os seus discípulos para um lugar chamado Getsêmani e lhes disse: sentem-se aqui enquanto vou ali orar.” (MT 26.36).

Eu poderia citar muitos outros exemplos, mas acredito que esses bastam.

Precisamos cultivar nosso relacionamento com o Senhor, aprender a ficar a sós com Ele, aprender a ouví-lo.

A minha semana tem sido diferente, não pelas circunstâncias, mas pelo relacionamento que está acima de qualquer circunstância.

Mas quem está disposto a pagar esse preço?

E ainda nos perguntamos por que é que os sinais não acompanham a pregação do evangelho em nossos dias.

“Existem muitos pregadores, professores e blogueiros, mas a grande necessidade da igreja são homens e mulheres que passem tempo a sós com Deus” Paul Washer.

Toda a minha história!



Meu nome é Brennan. Sou alcoólatra.
Como cheguei a esse estado, por que o deixei, por que voltei são a história da minha vida.
Mas não é a história toda.

Meu nome é Brennan. Sou católico.
Como cheguei a ser, por que deixei de ser, por que voltei a ser são também a história da minha vida.
Mas não é a história toda.

Meu nome é Brennan. Fui padre, mas não sou mai padre.
Fui casado, mas não sou mais casado.
Como cheguei a essas situações, por que as deixei são também a história de minha vida.
Mas não é a história toda.

Meu nome é Brennan. Sou pecador, salvo pela graça.
Essa é a grande história, a mais importante.
Somente Deus, em sua fúria, a conhece plenamente.


Extraído do livro Anseio fúrioso de Deus.

O deserto



Ontem conheci o pastor Sérgio, que é responsável por um centro de recuperação de viciados em drogas, álcool e de moradores de rua, o Crervip. Quando o pastor Sérgio soube que eu iria lá pediu para que eu levasse uma palavra aos 33 internos que estão lá no momento. Falei aqueles homens um pouco sobre estar num deserto e lutar num deserto e não pedir, necessariamente, para sair do deserto.

Enquanto falava observava os olhares daqueles homens. Alguns estavam vibrando com a palavra, concordando, dando glória a Deus e aleluia, outros estavam viajando, não sei se por efeito do uso prolongado das drogas ou por não estarem gostando do pregador. Bom, por via das dúvidas, levei o meu amigo Marcos comigo para ser o meu segurança, qualquer coisa ele estava preparado para me tirar de lá num piscar de olhos. Mas graças a Deus nada desse tipo aconteceu, pelo contrário eles foram muito receptivos comigo e com a Palavra de Deus.

No final, conversando com o pastor Sérgio, perguntei a ele qual era necessidade deles, e me coloquei a disposição dele. Eu esperava dele respostas como: ah nós precisamos de muitas coisas, comida, roupa, computadores, dinheiro. Mas para o meu espanto a necessidade maior dele eram pessoas que pregassem a palavra de Deus para aqueles homens.

Quando voltava para casa comecei a refletir sobre o deserto e comecei a perceber que aqueles homens estão se virando no deserto, estão lutando para sobreviver no deserto. Mas existem muitos que não são viciados em drogas, nem em álcool, que estão “dentro das igrejas”, que se dizem cristãos, que estão caminhando no deserto e nem se deram conta disso ainda. Esses homens não lutam para sair do deserto, antes, como que sofrendo alucinações, acham que estão num oásis.

Tais homens, só conseguirão sair do deserto quando entenderem que estão num deserto e clamarem a Deus por arrependimento, e, aí sim, viverão de maneira digna do evangelho para o qual foram chamados.

Não é vergonha reconhecer que está num deserto, a vergonha é continuar lá vagando de alucinação em alucinação.

Meus amigos, Deus habita no deserto também, ele está em todo lugar. Clame a Ele, não para sair do deserto, e sim para caminhar com ele pelo deserto a procura da água da vida.

“Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” (Sl 23.4)

Rodrigo Rezende

Bendito esquecimento



L. Rogério

Desde quando levantei uma estrela recoberta de papel laminado na ponta de uma varetinha de madeira, vestindo roupinha de anjo e cantando "Glória a Deus nas alturas", tenho uma vaga lembrança do que é guardar textos e recitações. Acredite, é muito comum haver um breve hiato em minha mente durante perguntas do tipo "O que você comeu no café da manhã" ou mesmo "Quantos anos você tem?".

Por algum tempo isso foi motivo para cogitar a ida a algum médico ou psicólogo. No corre-corre da vida essa preocupação se perdeu em meio a tantas agendas, post-its, anotações nas contra-capas de Bíblias ou no enorme quadro-branco que tenho no escritório. Porém, essa preocupação dissipou-se definitivamente quando casei-me com a Dany. A Danex tem um dom. Na verdade, eu já o considero paranormalidade (rs). Minha amada consegue lembrar o que vestíamos no dia do casamento do meu amigo Leandro, qual a sandália que a Juliana foi e que horas saímos e chegamos nesse evento (ocorrido há pelo menos 10 anos). Nem preciso dizer que essa é uma arma poderosa em nossas discussões sobre quem deixou a luz acesa ou o bolo fora da geladeira - é claro que eu sempre perco! (rs)

A falta de memória chegou muitas vezes a me desmotivar por completo quando me vi na lida de compartilhar a Palavra de Deus em tantas igrejas por aí. Escravo do bendito esboço, sempre sonhei o dia em que não precisaria de um púlpito ou suporte para a Bíblia e o impresso. Sofria taquicardias quando o ventilador (maldito) passava as folhas da Bíblia. Me sentia o pior dos cristãos quando precisava recorrer à um versículo do qual não lembrava o endereço, nem o contexto, e muito menos o próprio texto, só sabia que se encaixava perfeitamente naquele ponto da mensagem.

Porém, uma brisa de esperança tem soprado em meu rosto nesses últimos meses. Não! Não tomei fosfosol, nem fui contagiado pelo super-poder da Dany. Pelo contrário, continuo gastando valiosos minutos na impressão de esboços e no desenvolvimento de um design que me lembre apenas o necessário - fagulhas da essência para que meu intelecto desenvolva o restante.

Eis a percepção idiota que me ocorreu. Como alguém que procura os óculos já bem posicionados em seu rosto, percebi que o que eu procurava era o que menos precisava. Entendi que eu não precisava lembrar. Precisava absorver!

Uma mente que decora centenas de versículos, dogmas, regras ou estatutos pode ser uma mente brilhante do ponto de vista secular, mas no Reino de Deus isso não passa de vento. As verdades do evangelho da graça precisam ser absorvidas a tal ponto que eu não lembre de nenhuma delas, e esquecendo-as, passe a vivê-las em sua total intensidade. É como a marcha do carro que mudo sem perceber. Para ser mais poético, é como respirar. Não preciso raciocinar em que velocidade estou, qual a última marcha que coloquei ou mesmo "Onde foi parar essa marcha?". Também não preciso dizer ao pulmão: "Ei, vamos lá! Força! Inspira. Expira. De novo...". Eu simplesmente vivo!

Nesses últimos dias o evangelho tem penetrado a minha pele de tal forma que o perfume me dá uma agradável sensação de liberdade. Fiz da falta de memória minha aliada. Enquanto ela me sufoca, volto a livros que li. Vejo filmes que me emocionaram. Beijo a boca da minha amada, cujo sabor quaso esqueço, mas que prontamente e gentilmente ela me lembra. Bendito esquecimento. Que me traz de volta às raízes. Que me lembra a todo instante: "Você é humano. Tem limitações. E não se esqueça disso!"

PS: Juro que eu ia colocar um versículo para ilustrar essa reflexão, mas ele se perdeu na minha alma.

Original Genizah

Ser pastor é uma droga!


Por Mario Freitas

Provavelmente você se interessou em ler esse artigo atraído pelo titulo. A palavra “droga” nos remete à realidade dos entorpecentes, da criminalidade que assola o Brasil. Mas a palavra “droga” – do Francês “drogue”, seco – diz respeito originalmente a recursos medicinais, os quais eram inicialmente oriundos de ervas secas. É daí que emerge o termo “drogaria”.

Num sentido mais genérico, as drogas possuem características de alterações orgânicas, dependência e proliferação. Assim é o ministério. Pelo menos o meu.

Eu e minha família estamos vivendo um tempo de transição ministerial. Por conta de tudo o que tem acontecido conosco nesse último ano, a criação da M.A.I.S. (Missão em Apoio à Igreja Sofredora) e o desenvolvimento do nosso trabalho no Haiti, vimos Deus nos direcionar a deixar o pastorado local e nos dedicar exclusivamente à gestão missionária. Assim, esse será nosso projeto a partir do próximo ano.

Esta semana estive no Haiti, tendo retornado na madrugada passada. Assim que cheguei em casa, quase 2h da manhã, minha esposa me esperava com a boa notícia do nascimento do Davi, filho de Aline e do Pr. Jhonatan, meu auxiliar nos últimos cinco anos, e que se tornará o pastor titular da igreja por conta de minha saída.

Dormi até mais tarde, exausto em razão da viagem. Quando acordei, já no meio da manhã, minha esposa me avisou do falecimento do “Seu Zé”. A notícia fora dada mais cedo, por telefone, mas ela optou por deixar-me dormir.

Quando viajei, no início da semana, Seu Zé estava muito mal de saúde, tendo sido internado. Esse irmão era um daqueles queridos, que os pastores gostam de visitar. Sofria com diabetes, a ponto de ter precisado amputar uma de suas pernas há dois anos. Mas não reclamava, sorria. Ao invés de murmurar, louvava. Vou sentir falta do Seu Zé!

Assim, depois de dormir o quanto pude, tendo recebido a notícia, almoçamos, deixamos nossa filha na casa de alguns amigos e fomos ao hospital conhecer Davi. Lindo, a cara da mãe! De lá, fomos direto ao cemitério despedir-nos de Seu Zé. Preguei no culto fúnebre, que foi marcado por comoção e saudade.

À noite, meu compromisso já previamente agendado era curioso: condensava a vida e a morte, a natalidade e a velhice. Era o aniversário de 80 anos do Presbítero Onofre, outro desses que posso chamar de amigo.

Seu Onofre é um desses presbíteros que jamais deixará de ser referência, um líder carinhoso e respeitado pela igreja. Assim que cheguei a esta cidade, Seu Onofre tornou-se meu cicerone na cidade, pelo fato de ser aposentado e ter disponibilidade. Assim, tem estado comigo em muitas de minhas atividades pastorais.

Portanto, meu dia variou entre a alegria e a tristeza, a saúde e a doença. Sim, como um casamento. E, apesar de minha opção vocacional relatada no início desse artigo, não deixo de ser pastor. Não consigo, não posso. E isso acontece por um motivo simples: o pastorado é uma droga! Minha afirmação tem por base três constatações fundamentais, as quais passo a relatar.

A primeira delas é que a droga promove alterações psico-químicas no organismo, e assim também é o ministério. Experiências pastorais como a de hoje são prova disso. Pastores podem ser como coveiros em velórios, pois a droga tira a sensibilidade. Podemos também ser palhaços em festas, pois a droga alucina. O pastorado nos leva a variar, nos leva ao devaneio. Aliás, nossas melhores articulações costumam surgir nos nossos piores delírios.

Outra constatação referente ao pastorado como droga é que ele causa dependência. Apesar de todas as mudanças ministeriais que tenho vivido, constato em dias como o de hoje que jamais deixarei de ser pastor. É amor, é zelo, mas também é vício. É vicioso sentir-se usado por Deus e necessário à igreja, principalmente quando fica claro que nada disso é por mérito humano mas por graça.

Por último, é notório que a droga, principalmente no caso dos entorpecentes, faz adeptos e contagia terceiros. Os pais conscientes preocupam-se com as companhias de seus filhos justamente porque sabem que a adolescência é tempo de vulnerabilidade, mas também porque os usuários de drogas se reproduzem. Dificilmente os drogados se drogam sozinhos: é coletivo, envolve outros.

O ministério é assim também. Alucinado, alterado e dependente, não consigo ficar assim sozinho: preciso trazer outros comigo. Por isso, os ministros que possuem um coração efetivamente pastoral produzem outros que se drogarão igualmente. Pastores verdadeiros são caçadores de vocacionados, e comumente medem seu êxito ministerial pelo seu “índice reprodutivo”.

O pastorado é uma droga. Me altera, mas sem ela eu não vivo. E quero isso para outros. Curiosa e inexplicavelmente. Amém.


Texto original aqui

Mario Freitas coordena açoes missionárias e de cunho social no Haiti.

O perfume das meretrizes



Ed René Kivitz

De repente entra na sala uma mulher de reputação pra lá de duvidosa e caminha segura na direção de Jesus. Sem a menor cerimônia, ajoelha-se atrás dele e lava-lhe os pés com lágrimas. Usa os cabelos como toalha, e derrama sobre os pés secos o perfume que enche a casa de cheiro de cabaré. Jesus não se faz de rogado: entrega os pés aos beijos da mulher.

Os estreitos de plantão não perdem tempo. Criticam o desperdício de perfume, sugerindo que poderia ser transformado em pão para os pobres, e fazem questão de anunciar em alto e bom som que se trata de uma mulher de péssima reputação, pecadora, disseram. Por trás das palavras a respeito da mulher está uma implícita condenação a Jesus: se fosse profeta saberia que a mulher não presta; se fosse sério não se deixaria tocar daquele jeito; se fosse dos nossos condenaria a mulher de vida fácil.

Mas Jesus é diferente. Não é dos nossos. Jesus aceita o perfume das prostitutas. Já consigo ouvir a observação dos estreitos de hoje: é verdade, mas a mulher abandonou aquela vida... Sei não. Tudo quanto Jesus lhe diz é “seus pecados estão perdoados”, pois a demonstração de amor estava proporcional ao alívio da culpa: a quem muito é perdoado, muito ama. E Jesus se despede da mulher: “Sua fé a salvou, vá em paz”.

Via de regra os beatos não aceitam o perfume das pecadoras. E quando aceitam querem se certificar de que já mudaram de vida ou pretendem mudar. Essa é a face mais sombria do cristianismo institucionalizado: impor sua moral, enclausurar o amor de Deus e a graça do Cristo. Será o caso de “deixarmos” que a graça faça seu caminho dentro das pessoas, e as pessoas façam seu caminho por dentro da graça? Será que conseguimos acreditar que Deus trata com os pecadores, e o faz aceitando seu perfume? Ou preferimos controlar os pecadores, exigindo que se enquadrem em nossas estreitas molduras morais, em vez de lhes dar espaço para a transformação de dentro para fora?

Onde foi que esconderam o Deus que aceita o perfume das meretrizes?


Leia Mais em: Genizah

O Batismo

O batismo é um dos momentos mais maravilhosos como igreja. Acredito que esse sentimento está sendo muito bem expresso nesse video. E o melhor de tudo é que é real.

A história de Zac Smith

Esse testemunho é impactante. Realmente Deus é bom e ele é Deus, independente do que acontece ou do que eu ache.




Infelizmente para nós e filizmente para ele, o nosso irmão Zac Smith faleceu no dia 16 de maio desse ano. Que sigamos o exemplo do entendimento de quem Deus é desse amado irmão.

Uma Advertência



Por David Wilkerson
Continuação de "O preço de se ir com Deus até o fim!"


Como deve reagir o justo quando rejeitado, expulso, apedrejado? Jesus reagiu como um cordeiro “e não abriu sua boca.” Não peça para cair fogo do céu sobre os que ferem você. “Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano?” (1 Coríntios 6:7). “Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos” (1 Coríntios 4:12). “Orai pelos que vos perseguem.”

Não tenho tempo para profetas arrogantes, pretensiosos, que retrucam ou ameaçam, lançam maldições a torto e a direito. Quando Simei em pé numa colina atirava pedras contra Davi, quando este se retirava de Jerusalém e da presença de Absalão, o capitão do exército disse, “Por que amaldiçoaria esse cão morto ao rei, meu senhor?” Davi respondeu: “Ora, deixai-o amaldiçoar...Talvez o Senhor olhará para minha aflição e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia” (2 Samuel 16:6;9;10;12).

Moisés percorreu todo o caminho – subiu a montanha – em intimidade com Deus, “ E a pele do seu rosto resplandecia”. E embora todos os outros vissem, tanto que tiveram de colocar um véu sobre o seu rosto, ele mesmo “não sabia que a pele do seu rosto resplandecia”. Não estava nem ciente do reflexo da santidade de Deus sobre ele. Como Estevão, Moisés não se vangloriava pelo fato de ter sido tocado por Deus. Ambos não assumiram ares de profeta. Não ameaçaram; não falaram que tinham revelações “novas” ou “especiais”. Também não apresentaram uma fisionomia inexpressiva, nem demonstraram falsa piedade. A humildade é a marca da alma totalmente dependente de Cristo. Não há de forma alguma orgulho espiritual, não há exclusividade.


A Recompensa de Se Ir Até o Fim

Qual é a recompensa? Ter Cristo com você! Há muitas outras recompensas por percorrer todo o caminho, porém menciono apenas esta, porque ela é tudo de que necessitamos. Paulo estava encarcerado em um castelo em Jerusalém com todo o sistema religioso querendo matá-lo. A igreja estava na maior agitação. Ele era acusado de “profanar o recinto sagrado, de pregar doutrina falsa”. Os próprios soldados “temiam que Paulo fosse feito em pedaços”; por isso o agarraram pela força e o aprisionaram numa fortaleza. “Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: “Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma” (Atos 23:11).

O próprio Senhor falou com Paulo – e não um anjo! E que palavras: coragem! Ainda vem mais! Mas você poderá enfrentar qualquer coisa ou qualquer pessoa se souber que o Senhor está ao seu lado!

3. Você será apedrejado!



Por David Wilkerson
Continuação de "O preço de se ir com Deus até o fim!"

Você será apedrejado pela maioria! “E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus recebe o meu espírito” (Atos 7:59). Quem apedrejou Estêvão? O mais prestigioso conselho religioso na época! “...o arrebataram, levando-o ao Sinédrio...” (Atos 6:12). Era um homem contra uma multidão!

Ali estava um homem “com os seus olhos fixos em Jesus!” No entanto, ele era odiado. Ouça o ódio desses homens do clero, desses religiosos fanáticos: “rilhavam os dentes contra ele” (Atos 7:54). “...taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele” (vers. 57). Por que um homem justo como este irava tanto as multidões religiosas? Ele pregava a verdade que golpeava seus corações. “Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram os vossos pais, assim vós o fazeis” (vers.51). “vós que recebestes a lei...não a guardastes (vers. 53). Ele tinha de pregar a verdade! Seus inquisidores tinham corações que ainda se apegavam às coisas do mundo – presos pela concupiscência. Eles sabiam o que dizia a lei de Deus, mas recusavam-se a obedecer. Crucificaram a Cristo.

A espada de dois gumes, da verdade, havia penetrado fundo no coração daquela gente. Mas foi o testemunho de Estevão acerca da visão do céu aberto que trouxe a ira sobre si: “ Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do homem, em pé à destra de Deus. Eles, porém, clamando em alta voz, taparam os ouvidos e, unânimes, arremeteram contra ele. E, lançando-o fora da cidade, o apedrejaram” (Atos 7:55-58)

Estevão expôs a ambigüidade, a dupla disposição de espírito! “Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos. Mas Deus se afastou e os entregou ao culto da milícia celestial, como está escrito no livro dos profetas: ó casa de Israel, porventura, me oferecestes vítimas e sacrifícios no deserto, pelo espaço de quarenta anos, e acaso não levantastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que fizestes para as adorar? Por isso, vos desterrarei para além da Babilônia” (Atos 7:41-43).

Na era da graça em que estamos, se você olhar para uma mulher cobiçando-a, aos olhos de Deus já cometeu adultério. Se você odeia, você é homicida. Assim, quando palavras cruéis são lançadas sobre você por estar andando sempre com Deus, você está sendo apedrejado! “Os lábios do insensato entram na contenda, e por açoites brada a sua boca...as palavras do maldizente são doces bocados que descem para o mais interior do ventre” (Provérbios 18:6,8). “os quais afiam a língua como espada e apontam, quais flechas, palavras amargas” (Salmos 64:3).

Jesus ensinou uma parábola do chefe de família que possuía uma vinha e procurou frutos no tempo da colheita. Ele enviou seus servos. “E os lavradores, agarrando os servos, espancaram a um, mataram a outro e a outro apedrejaram” (Mateus 21:35). Assim é hoje! Deus envia seus santos vigias para recolherem o fruto de sua vinha. Mas ao invés de colheita, há espancamento verbal, matança com ódio, apedrejamento com palavras afiadas.

Temos hoje uma “Companhia de Estevão” que pode dizer: “Vejo os céus abertos!” É esta clara visão de Jesus – esta palavra cortante da verdade – que evoca a ira destes incircuncisos de coração! Os israelitas tentaram apedrejar a Josué e a Calebe por terem sido chamados para irem até o fim. Dez espias desencorajaram o povo de Deus, dizendo “Não poderemos ir até o fim. Há muitos gigantes. Muitas muralhas!” “Então, Calebe fez calar o povo perante Moisés e disse: Eia! Subamos e possuamos a terra, porque, certamente, prevaleceremos contra ela” (Números 13:30). Mas eles disseram: “Levantemos um capitão e voltemos para o Egito” (Números 14:4). “ E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, dentre os que espiaram a terra, rasgaram as suas vestes e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pelo meio da qual passamos a espiar é terra muitíssimo boa. Se o Senhor se agradar de nós, então, nos fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel. Tão somente não sejais rebeldes contra o Senhor e não temais o povo dessa terra, porquanto, como pão, os podemos devorar; retirou-se deles o seu amparo; o Senhor é conosco; não os temais. Apesar disso, toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do Senhor apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel” (Números 14:6-10)

Minha preocupação nesta história não é por Josué e Calebe, pois Deus estava com eles. Minha preocupação é pelo povo de Deus rangendo seus dentes e pegando pedras! Por que um chamado à obediência provocaria neles tal reação? Examine o chamado! Estou convencido de que uma vez estando o coração preso a um ídolo ou à lascívia, a incredulidade se instala. Concessões e incredulidade andam de mãos dadas. Assim, toda pregação contra a transigência irrita as pessoas com este tipo de comportamento, e elas acabam lutando contra Deus, enquanto cegamente confessam Seu nome.

Continua...

2. Eles o Expulsarão


Por David Wilkerson
Continuação de "O preço de se ir com Deus até o fim!"

Jesus advertiu: “Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus” (João 16:2). Jesus estava dizendo: “Tenho dito essas coisas para que vocês não se escandalizem...Não fiquem surpresos quando a igreja morna mandá-los embora – porque não conhecem o Pai, nem a Mim...”

Jesus curou um jovem cego de nascença. Este foi conduzido à igreja para ser interrogado pelos religiosos fariseus. Seus olhos tinham sido abertos – ele podia ver! Ele disse, “...uma coisa sei: eu era cego e agora vejo” (João 9:25). Será que aqueles homens regozijaram-se por este homem ter recuperado a visão? Não! “Mas eles retrucaram: Tu és nascido todo em pecado e nos ensinas a nós? E o expulsaram.” (João 9:34)

Aquele cego curado simboliza o remanescente santo – aqueles cujos olhos estão sendo abertos para a santidade de Deus. Vá em frente; testemunhe como ele fez – “Eu era cego e agora vejo!” Eles o expulsarão, dizendo: “Quem o instituiu nosso mestre?”

Se você pretende ir até o fim com Cristo, convém estar preparado para suportar as afrontas que Ele suportou! “Pois tenho suportado afrontas por amor de ti, e o rosto se me encobre de vexame. Tornei-me estranho a meus irmãos e desconhecido aos filhos de minha mãe. Pois o zelo da tua casa me consumiu, e as injúrias dos que te ultrajam caem sobre mim” (Salmos 69:7-9). Este texto fala antes de tudo dos sofrimentos de Cristo – mas como Ele estava neste mundo, também estamos nós! Se O perseguiram e afrontaram, o mesmo sucederá a todos os que morrem para si mesmos. Quem afrontou a Cristo? Quem cobriu de vergonha Sua cabeça e difamou Seu nome? A multidão da igreja centralizada no homem.

Expulsar os crentes piedosos é o maior favor que uma igreja centralizada no homem poderia lhes conceder! Ouço cristãos dizendo: “Minha igreja está morta – não gosto do que está acontecendo, mas Deus me colocou ali! Ficarei e tentarei mudar as coisas.” Isto pode ser perigoso e antibíblico. Devemos nos retirar de tudo o que seja Babilônia! Pode ser, também, que a tradição o esteja prendendo. Pode ser que você não esteja preparado para andar todo o caminho com Deus como pensava. Seus velhos amigos o influenciam.

Paulo entrava em uma sinagoga em todos os lugares aonde ia, “segundo o seu costume” (Atos 17:2). Ele pregava o texto de Isaías aos cegos freqüentadores da igreja, dizendo: “...porque eu realizo, em vossos dias, obra tal que não crereis se alguém vo-la contar” (Atos 13:41). Paulo tentou ao máximo persuadi-los, na esperança de que o ouvissem. Mas, finalmente Paulo ouviu a profecia de Isaías trovejar em sua alma: “De maneira alguma eles crerão, embora você fique com eles e a declare!” Atenção para esta advertência: faça como Paulo fez e retire-se! “...sacudindo contra aqueles o pó dos pés” (Atos 13:51). Paulo disse àqueles judeus religiosos: “Cumpria que a vós outros, em primeiro lugar, fosse pregada a palavra de Deus; mas, posto que a rejeitais ...eis aí que nos volvemos para os gentios” (Atos 13:46). Se você está em um grupo ou igreja que ouviu a verdade e a rejeitou, “eis ai que o deixamos”. Saia – ou seus filhos podem apostatar!

Esqueça essa história de dizer: “Bem, meus filhos têm amigos lá.” Sim, e todos eles podem crescer sem nenhuma convicção de pecado, devido à falta do poder ou da presença de Deus. Você não vai mudar nada – de maneira alguma! Mas eles podem mudá-lo. Que comunhão há da luz com as trevas? “...retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em cousas impuras; e eu vos receberei...” (2 Coríntios 6:17).

Continua...