Era uma vez, num reino muito distante, havia três homens. Esses três homens viviam em busca de um ser sobrenatural, cada um com a sua tentativa. Todos eles sabiam que esse ser existia, tinham sido expostos à sua luz, mas ainda não sabiam como se conectar com ele.
O primeiro se esmerou no estudo, se aprofundou na filosofia, na psicologia para tentar, de alguma forma, se conectar a esse ser. Mas a sua busca sempre chegava num limite que estagnava, chegava num ponto onde ele não conseguia atravessar. Talvez ainda precise ser criado algo para dar continuidade a minha busca, pensava ele. Ele parava no teto do seu limite e dali não conseguia se mover. O nome dele era Natural.
O segundo conseguiu avançar um pouco mais que o Natural. Ele conseguiu, pela fé no ser, ter alguns lampejos, alguns vislumbres do ser. Mas chegou um momento onde essa fé o afetaria de várias maneiras e em sua mente, mesmo acreditando, resolveu parar o processo do entendimento, porque se assustou com o caminho da fé. Ele não estava encantado pelo ser, mas pelo que o ser podia fazer, estava fascinado com o seu poder. O seu nome é Carnal.
O terceiro, e nem por isso menos importante, percebeu que na verdade o ser queria se relacionar com ele. Ele só precisava se entregar por completo a esse ser. E ele se deixou ser exposto à luz do ser (como os outros dois), se deixou iluminar por essa luz e amou a luz que recebeu. Ele deixou de ser impressionado por discursos ou falas, sinais, manifestações sobrenaturais, ou por sua capacidade mental. Ele entendeu que só poderia acessar o ser pela fé, não por suas ações, mas pelo espírito do ser. O seu nome era Espiritual.
Esses três homens estão descritos na Bíblia por Paulo, e também estão perambulando entre nós hoje em dia. A diferença é que a busca não é por um ser, mas por Deus, mas as maneiras de tentar acesso a ele continuam as mesmas.
No próximo post vamos dar uma olhada nos três tipos de homens...
Continua no próximo post.
Por seu Reino.
Rodrigo Rezende